janeiro 08, 2014

E no meu peito, a dor


E eu escrevi...
Escrevi como se não houvesse amanhã. Sangrei a ponta dos dedos de tanto digitar frases que falavam sobre nosso fracassado amor.  Foram páginas e páginas de lamentos. De amores e rancores. De desejos e também do ódio que eu senti ao lembrar de você.
Eu não lembrava como era sentir um abismo rompendo o peito.
Não sabia o que era perder a vontade de comer ou de dormir e sentir apenas aquele gelo na alma.
Fazia tempo que eu não me apaixonava de verdade.
Fazia tempo que eu não sofria assim, de maneira tão covarde!
 -ICS