Brigas por nada, ofensas de graça
Dizia a tua música predileta que eu estraguei
Que tocava no ônibus enquanto eu ia trabalhar
No banco ao lado
Um negrinho igual o nosso
-que nunca nasceu-
Nos meus olhos
O brilho de uma lágrima.
No meu peito
A saudade de um futuro que não existirá.
-ICS